5.12.10

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JJ Cale - The Very Best of (1997)

Se não bastasse ser autor de ’Cocaine’ e ‘After Midnight’, clássicos com Clapton, JJ Cale ainda pode ser considerado o inventor do rock-blues mais cool e empolgante da história. Coisa de gênio que cria um caminho na música e se reinventa toda hora. Figura de poucas aparições, meio underground, excêntrico, o guitarrista tem a obra inteira digna de muitos elogios. A dica então é o ‘best of’ de 2006, um daqueles CDs que toca inteiro na festa sem erro. Meio blues, meio rock, Cale é o cara, e para isso nem precisa aparecer muito. Deixa tocar.


Nomo – Ghost Rock (2008)

Banda nasceu na universidade de Michigan, EUA, com músicos de jazz amantes de black music que se juntavam em jams para improvisar. Hoje é mais um grupo a seguir forte o legado de Fela Kuti mesclando influências do funk, rock, dub e freejazz. O ‘Nomo’, palavra que significa ‘música que afasta espíritos’, supera com ‘Ghost Rock’ o caminho groove que havia descoberto dois anos antes em ‘Nu Tones’. Misturando elementos do afrobeat com improvisos do jazz e batidas eletrônicas, o disco inaugura um ‘afrofuturismo’ com influências de Coltrane e Miles Davis entortando melodias  com ataques furiosos de metais estilo Sun Ra. Junto com Antibalas, Chicago Afrobeat Project, Budos Band e Chico Mann, o Nomo faz a black music dos EUA renascer mais afro, mas party e menos gangsta. 


The Lions- Jungle Struttin' (2008)

Outro supergrupo formado por músicos de bandas da nova geração do black funk de LA, como Breakestra, Connie Price e Orgone. Só que o encontro dessa vez não é pelo funk nem afrobeat, mas pelo bom e velho roots reggae. A jam enfumaçada do The Lions é na certa um dos melhores lançamentos de 2008. Tem funk, rockstead, reggae oldschool numa levada instrumental com vários efeitos dub que conquista já na primeira audição. Grupo afiado e completinho com formação de big band de funk remexendo um caldeirão jamaicano. Classe A.
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