20.6.11
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Whitefield Brothers – In the raw (2002) e Earthology (2009)
Macrotones - Wayne Manor (2008) e First Signs of Danger (2011)
Abrir shows para bandas como Budos Band, Nomo e Sierra Leone's Refugee All Stars já seria o suficiente para ficar ligado no desempenho em estúdio do Macrotones. Pois bem, foram dois discos até agora e potencial de sobra para o combo formado por 11 músicos de Boston entrar de vez na lista de revelações da nova cena afrobeat da costa leste dos EUA. O primeiro, 'Wayne Manor’, de 2008, é todo instrumental, carregadíssimo na percussão, com solos matadores do quarteto de metais. Em ‘First Signs of Danger’, lançado em maio, o Macrotones incorpora elementos de funk, soul, ethiojazz e rock. Afrobeat com altas doses de jazz para embalar a noite ou inspirar o final de tarde.
Seu Jorge e Almaz (2010)
Seu Jorge apareceu no Farofa Carioca, surpreendeu como ator em ‘Cidade de Deus’, fez disco internacional com covers de David Bowie, foi ainda mais longe com a carreira solo, mas é no Almaz onde ele parece estar em casa. O que era para ser só uma parceria para a trilha do filme ‘Linha de Passe’, de Walter Salles, acabou se transformando em um dos projetos mais bem sucedidos dos últimos anos na música groove brasileira. ‘Seu Jorge e Almaz’ foi lançado, em 2010, com shows nos Estados Unidos, Japão e Europa. Quando o grupo finalmente começou a turnê pelo Brasil, o que era bom no CD ficou incrível ao vivo.
Seu Jorge apareceu no Farofa Carioca, surpreendeu como ator em ‘Cidade de Deus’, fez disco internacional com covers de David Bowie, foi ainda mais longe com a carreira solo, mas é no Almaz onde ele parece estar em casa. O que era para ser só uma parceria para a trilha do filme ‘Linha de Passe’, de Walter Salles, acabou se transformando em um dos projetos mais bem sucedidos dos últimos anos na música groove brasileira. ‘Seu Jorge e Almaz’ foi lançado, em 2010, com shows nos Estados Unidos, Japão e Europa. Quando o grupo finalmente começou a turnê pelo Brasil, o que era bom no CD ficou incrível ao vivo.
O quarteto começou a ganhar forma ainda em 2008 num show do Maquinado, projeto paralelo de Lúcio Maia, do Nação Zumbi, para muitos a melhor banda do rock brasileiro dos últimos anos. Seu Jorge fechava sua participação cantando ‘Juízo final’, de Nelson Cavaquinho, quando o guitarrista deu a pista: ‘E aí, vai morrer aqui?’ Nada... quando veio o convite de Walter Salles, Pupillo, também do Nação, assumiu a bateria e o músico Antônio Pinto, autor das trilhas de ‘Cidade de Deus’ e ‘Central do Brasil’, atacou no baixo. Estava formado o quarteto base do Almaz. Para completar o timaço, o superprodutor Mario Caldato Júnior, do Beastie Boys e D2.
Incrível como a voz de Seu Jorge encaixa perfeito com o instrumental psicodélico de Lúcio Maia e Pupillo dando um climão enfumaçado e vintage para clássicos da MPB e do rock. Tem de Jorge Benjor a Kraftwerk passando por Michael Jackson, Tim Maia e Baden Powell. Abaixo, trecho e bastidores do showzaço do Almaz no Circo Voador, no RJ.