3.9.12
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Show na frente de um palácio durante as Olimpíadas de Londres, emendando com gravação de dois discos com parceiros na França, sem contar participações recentes em projetos de Luisa Maita, Kátia B, Sílvia Machete, e planos com os coletivos Orquestra Santa Massa, de Recife, e Moussu T et Les Jovents, de Paris. Tudo isso só nos últimos meses. Gravado por nomes como Marisa Monte e Roberta Sá, o percussionista pernambucano Jam da Silva lançou apenas um disco solo, mas fez tanto barulho com ‘Dia Santo’ (indicado em várias listas de melhores de 2009) que o álbum continua rendendo até hoje e ele ainda colhendo frutos da repercussão no Brasil e no exterior
Samba Devagar from Marshall Tyler on Vimeo.
- Gilles Peterson, da BBC, usou ‘Dia Santo’ numa compilação, a Nublu
Records pegou ‘Macumba’, o disco tocou em rádios nos EUA e as portas se
abriram no exterior. Primeiro fiz ‘Mania’ (assista aqui)
e aí teve o convite para ‘Samba Devagar’, que virou uma homenagem ao
underground de LA. Lembro que no primeiro dia de filmagem chegou lá em
casa um caminhão enorme com muito equipamento de luz. A equipe tinha
quase 30 pessoas, todos com bagagem enorme dentro da indústria do
cinema, conta Jam, de volta ao Rio, onde mora há 10 anos, já armando
novos projetos.
‘Congachic ’ será a quarta música de ‘Dia Santo’ a
ganhar clipe em produção de OEstudio, com locações no Parque Laje e
lançamento previsto para final do ano. Em tempos de velocidade a mil na
internet e hits relâmpagos, o caminho de Jam é a sua cara: low-profile,
intenso e de muita qualidade.
- Espero que minha música seja um
reflexo fiel de quem eu sou. Seja MPB ou eletrônica, conta uma história e
um estado de espírito. Adoro misturar universos e experiências, isso
transcende os gêneros, diz.
Radicado no Rio há nove anos e amigo de gente como Marisa Monte, Marcelo Yuka e do conterrâneo Junio Barreto, Jam começa agora a trabalhar no seu segundo álbum. E sonha alto.
Radicado no Rio há nove anos e amigo de gente como Marisa Monte, Marcelo Yuka e do conterrâneo Junio Barreto, Jam começa agora a trabalhar no seu segundo álbum. E sonha alto.
-
‘Dia Santo’ continua rendendo frutos porque é álbum atemporal. Mas
estou pronto para o segundo disco. Adoraria trabalhar com artistas como
Charlotte Gainsbourg e Bjork, são artistas que me despertam curiosidade,
possuem um mistério instigante. Sonho com um projeto de percussão para
Charlotte Gainsbourg. Se por acaso vocês cruzarem com elas, comentem,
por favor, desse meu desejo romântico, brinca.
E, devagar, sambando, Jam vai longe.Leia post de 'Dia Santo' com playlist.